Ajuda-me, excelência do tempo,
da poeira,
do asfalto,
do futuro e passado.
Perdoa-me, reverendo esperado,
pai dos que nada sabem,
guia dos que não querem saber.
Tem piedade, Senhor do acaso,
pois sem ti serei nada,
uma vida
de apenas pegadas,
angústia
e desejo
em solidão.
Sem ti,
sou o medo que desconhece,
o silêncio do espanto,
a danação do pecador.
Sem ti,
apenas o que foi;
mas nada foi,
somente é,
talvez será,
e a vida só me cabe
em igual medida
que a ti o acaso.
Sem ti
mãos atadas,
pois, se nem de mim nada sei,
sem ti
dize-me
o que seria
dos caminhos alheios
que as linhas de minha mão
hão de cruzar.
O teu poema mais belo entre os que pude ler...
ResponderExcluirE um dos mais belos que li recentemente...!
Ctrl C Ctrl V
Lindooooooooooooooo!!!!
COPIEI E PUBLIQUEI NO MEU BLOG!!!! :P
ResponderExcluir\o/
Luís na conta de guilherme
ResponderExcluirEle é hoje o que mais temo e no futuro o que mais pode me fazer bem.
Bambino, muito bom!! Espetacular.
CCNFF
Lindo, Vítor, de verdade!!
ResponderExcluirtemos que rogar por esse destino, Senhor do acaso!!
"...sem ti
dize-me
o que seria
dos caminhos alheios
que as linhas de minha mão
hão de cruzar."
Lindo, simplesmente!
abraço